sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pindorama

Música trabalhada e apresentada no dia 26 de abril. 
Gostaria de agradecer a aluna Kézia em especial que foi responsável pela sugestão, envio da música e empréstimo do CD. Um beijão e obrigada!
E a todos os alunos das salas 3, 4 e 5 que também BRILHARAM ! Amei!

Ah! Acessem a BARRA DE VÍDEOS e assistam o vídeo Pindorama / Palavra Cantada

Duarte da Costa e Mem de Sá

Em 1553, um novo governador-geral foi nomeado para o Brasil: Duarte da Costa. Este governante trouxe para a colônia outros jesuítas para o Brasil, destacando-se entre eles o padre José de Anchieta. Ao contrário do governos anterior, este foi, do ponto de vista dos interesses administrativos, particularmente tumultuado. Ocorreram desentendimentos com o bispo D. Sardinha, motivados pelas críticas que aquela autoridade religiosa fazia ao comportamento moral do jovem Álvaro Duarte da Costa, filho do governador. Durante o seu governo, os franceses tentaram se estabelecer no (hoje) Rio de Janeiro, fundado ali um povoamento que se chamou França Antártica. Contudo, foi nesse governo que os padres José de Anchieta e Manoel da Nóbrega fundaram o Colégio de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554. Junto ao colégio formou-se a vila que deu origem à cidade de São Paulo.
A invasão francesa trouxe complicações para a Coroa lusitana, pois os franceses souberam como cativar os índios. Nicolau Durand de Villegaignon, sabendo que a escravidão do índio causava profunda revolta nos nativos, impediu que os colonos os explorasse, tendo conquistado dos silvícolas a amizade e estima e, ao mesmo tempo, o apoio na luta contra os portugueses.
No ano de 1558, chegou ao Brasil um novo governador-geral. Mem de Sá, homem rigoroso no trato da coisa pública, mas também descrito como violento matador de índios, veio com o propósito de restabelecer o completo domínio luso da Colônia. Em 1563, começou a arquitetar planos para atacar os franceses. Para tanto, enviaram os padres Anchieta e Nóbrega para negocias a paz com os índios Tamoios, aliados dos franceses, tendo esta sido celebrada em setembro daquele ano.
Em 1565, Mem de Sá recebeu importante ajuda na luta contra os franceses. O seu sobrinho Estácio de Sá chegou ao Brasil parar tentar acabar, de uma vez por todas, com a França Antártica. A sua primeira providencia foi fundar um pequeno povoado para abrigar suas tropas, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. Nesse povoado, que deu origem a atual cidade do Rio de Janeiro, os portugueses organizavam suas estratégias contra o inimigo. Em 1567, as tropas portuguesas receberam novos reforços militares e ajuda de índios do cacique Araribóia, tendo expulsado definitivamente os franceses de do local Contudo, Estácio de Sá não conheceu a glória da vitória, pois foi ferido mortalmente por uma flecha envenenada, cerca de um mês antes do combate final.
Além de expulsar os franceses, procurou Mem de Sá conquistar o bom relacionamento entre a Igreja e o governo e resolver o problema de escassez de mão-de-obra para a agricultura, por meio da importação de escravos negros. Em 1570, pediu ao rei de Portugal para que enviasse ao Brasil um substituo, pois queria viver seus últimos dias em Portugal. Um novo governador, D. Luís de Vasconcelos, foi nomeado pelo rei, não chegou a tomar posse, pois a frota que o transportava foi atacada por corsários franceses, tendo sido mortos não só o futuro governante como o resto da tripulação. Assim, Mem de Sá continuou governando o Brasil por mais dois anos, aqui falecendo em 1572.

Manuel da Nóbrega

Jesuíta português
18/10/1517, ? - Portugal
18/10/1570, Rio de Janeiro (RJ)
Acredita-se que Manuel da Nóbrega tenha nascido na região do Minho, no norte de Portugal. Estudou na Universidade de Salamanca, Espanha, entre 1534 e 1538. Acabou transferindo-se para Coimbra, onde, em 1539, obteve o título de bacharel em direito canônico. Em 1544, entrou para a Companhia de Jesus, recém-fundada por Inácio de Loyola.
Cinco anos depois, foi designado pelo provincial dos jesuítas de Portugal para acompanhar Tomé de Sousa ao Brasil. Desenvolveu um intenso trabalho missionário, do qual resultou, em 1554, a fundação do colégio do planalto de Piratininga, que foi o núcleo de onde se desenvolveu a cidade de São Paulo. Em colaboração com Anchieta, conseguiu pacificar os tamoios em 1563.
Com a fundação da cidade do Rio de Janeiro, no mesmo ano, tornou-se superior do colégio jesuíta aí estabelecido. Nóbrega escreveu cartas que são um relato detalhado da vida cotidiana na América portuguesa. A primeira carta é do início de abril de 1549. Escrita aproximadamente duas semanas após ter chegado a Salvador, traz observações sobre a moral dos habitantes da Bahia.
A preocupação com a nudez dos indígenas levou Nóbrega a já ensaiar os primeiros passos da especificidade do cristianismo brasileiro: o que diriam "os Irmãos de Coimbra se souberem que por falta de algumas ceroulas deixa uma alma de ser cristã e conhecer a seu Criador e Senhor e dar-lhe glória?".
Como provincial dos jesuítas no Brasil, Nóbrega fez diversas solicitações ao governador-geral Duarte da Costa para que proibisse os índios de comer carne humana e os reunisse em aldeias sob o controle da Coroa.

Governo geral

Tomé de Sousa organiza a administração da colônia


 
A chegada de Tomé de Sousa na Bahia

Devido aos resultados insatisfatórios do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa decidiu estabelecer um Governo geral no território brasileiro.

Com a missão de restabelecer o domínio português sobre toda a extensão da colônia e defender os estabelecimentos lusitanos, tanto dos corsários franceses quanto dos índios hostis, o primeiro governador-geral Tomé de Sousa chegou à Baía de Todos os Santos em 29 de março de 1549, com uma expedição formada por cerca de 1.000 homens.
Ao longo do tempo, as vilas e cidades constituíram seus governos, as Câmaras municipais, formadas por quatro vereadores e um juiz, todos escolhidos entre os grandes proprietários de terras. As Câmaras desfrutaram de grande autonomia, chegando a mandar representantes próprios para a Corte, em Lisboa, ou ainda a opor-se ao governo geral.
Com o fracasso do empreendimento do donatário Francisco Pereira Coutinho, a capitania da Bahia foi retomada pela Coroa portuguesa, mediante pagamento de indenização. Tornou-se a sede do governo geral ou, em outras palavras, a capital da colônia.

A cidade do Salvador

Levando em conta necessidades defensivas, o Governador escolheu uma colina na enseada da Barra (onde hoje se localiza o bairro da Vitória) para fundar a cidade-fortaleza de Salvador. Ao longo de quatro meses, construiu-se uma muralha de taipa dotada de quatro torres com artilharia e, em seu interior, uma centena de casas que abrigariam os moradores e os órgãos governamentais e eclesiásticos.
Para a empreitada da construção da cidade e da implantação de fazendas ao seu redor, Tomé de Sousa tratou de promover imediatamente acordos de paz com os indígenas, contando com o apoio de Diogo Álvares Correia, um náufrago que se estabelecera entre os índios do local, em 1510, exercendo sobre eles um papel de influência.(CURIOSIDADES)

Como garantia da convivência pacífica com o índio, Tomé de Sousa restabeleceu a prática do escambo e restringiu a escravidão, limitando-a às tribos que resistiam à colonização. Mais uma vez, por meio da troca de mercadorias, os portugueses conseguiram que os índios lhes fornecessem mão-de-obra e alimentação.

Jesuítas

O trabalho de pacificação dos indígenas contou também com a participação decisiva de seis padres jesuítas que chegaram juntamente com o Governador-geral, sob a liderança de Manoel da Nóbrega.
Ordem religiosa fundada em 1540, a Companhia de Jesus tinha entre seus objetivos principais a expansão do cristianismo nas colônias ultramarinas espanholas e portuguesas.
No Brasil, seus missionários encarregaram-se da catequese dos índios, convertendo-os à religião cristã, ao mesmo tempo em que os adaptavam a um novo modo de vida, constituído de acordo com os critérios e padrões do colonizador europeu.
Para isso, os jesuítas trataram de agrupar as tribos dispersas e semi-nômades em "reduções", isto é, aldeias organizadas para fixá-los em locais determinados, sob a supervisão dos padres e a autoridade do governo geral. Assim, os portugueses conseguiram se impor na região da Bahia e, ao longo dos cinco anos seguintes, estender seu domínio sobre o litoral nordestino como um todo.(UMA EXPLICAÇÃO AO FATO DE SEREM ISOLADOS DO RESTANTE DA SOCIEDADE JÁ COMEÇOU DAÍ)
Progressivamente, a cultura da cana-de-açúcar substituiu a extração do pau-brasil, tornando-se a principal atividade econômica da região. Fazendas e engenhos foram se espalhando ao longo da costa do Nordeste, do sul da Bahia ao norte de Pernambuco.

Extermínio indígena

O desenvolvimento do Brasil português teve como contrapartida a derrocada do Brasil indígena. Nas reduções, embora de modo pacífico, os índios perdiam não somente sua liberdade como também sua identidade cultural: desde as terras, originalmente suas, até seus hábitos e costumes lhes foram sendo subtraídos no processo de aculturação, isto é, no intercâmbio de sua cultura com a do colonizador.
Doenças que eram desconhecidas aqui e para as quais os índios não apresentavam resistência natural foram disseminadas nas aldeias, juntamente com o Evangelho e os novos ordenamentos administrativos.
Epidemias de tifo e a varíola, por exemplo, foram responsáveis pela morte de dezenas de milhares de indígenas, entre as décadas de 1550 e 1570.
( LEMBREM SOBRE AS DOENÇAS QUE CONTRAIAM NAS VIAGENS , OS TRIPULANTES QUE RESISTIAM E CHEGAVAM AO BRASIL AS TRANSMITIAM  PARA O POVO QUE ESTAVA AQUI)

Inspeção do território

Concluído com êxito seu trabalho na região nordestina, em 1552, Tomé de Sousa iniciou uma viagem de inspeção às capitanias ao Sul da Bahia. No decurso dessa missão, dirigiu a fortificação das vilas e povoações que visitou, organizando também nelas as instituições governamentais.

A viagem estendeu-se até a capitania de S. Vicente e as regiões do extremo sul dos domínios de Portugal vagamente demarcados pelo Tratado de Tordesilhas, onde a presença espanhola era grande. Assim, o governador cuidou de implantar ali os marcos ou padrões da posse portuguesa, bem como de restringir as relações comerciais estabelecidas entre portugueses e espanhóis.

Duarte da Costa

Em 1553, Tomé de Sousa retornou a Portugal, sendo substituído no governo da colônia por Duarte da Costa, que ocupou o cargo durante os quatro anos seguintes. A administração do segundo governador geral, entretanto, foi desastrosa, chegando a comprometer o trabalho de seu antecessor e colocando em risco o domínio português no território brasileiro. Por um lado, seu fracasso se deveu à postura adotada diante dos índios, que colocava por terra a política de pacificação desenvolvida por Tomé de Sousa.

Sob Duarte da Costa, o sistema do escambo cedeu novamente lugar à escravização do índio como forma de obter mão de obra para o trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. Os colonos voltaram a escravizar os indígenas, realizando incursões para a captura de escravos não somente nas selvas e entre os índios hostis, mas também nas próprias reduções jesuítas.

Desse modo, as guerras indígenas contra os brancos ganharam um novo impulso, da mesma maneira que a fuga de grandes contingentes nativos para as regiões interioranas. Simultaneamente, os jesuítas entraram em confronto com o governo e com os colonos, numa atitude de defesa dos índios convertidos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Oi !

         Sabemos que mesmo com a correria do nosso dia-a-dia aprendemos muito! Claro que gostaríamos de ter sempre bem organizado e completo. Para isso resolvi dar uma colaboração neste blog .
          Você poderá conferir tudo o que está acontecendo na sua etapa de escolarização: conteúdos, correções, revisões, vídeos que ilustrem melhor o que estamos aprendendo, as datas de nossas atividades , sugestões de bibliografias para realizar suas pesquisas (o aluno poderá solicitar ajuda pelo e-mail e receberá postado no blog)
           Este blog atenderá aos alunos do 2º ano do 2º ciclo da Escola Municipal Júlia Paraíso, nas disciplinas de História, Geografia, Literatura e Artes.
           Um grande abraço e espero que gostem!
                                                                                     Professora Rose