Busque informações sobre a Lagoa da Pampulha nos seguintes aspectos:
A) nome de seus afluentes
B) nomes dos três córregos responsáveis por 75% do seus abastecimento
C) Sua área
D) Curiosidades sobre: data de construção, espécies de fauna e flora encontradas nela ou próxima a sua margem
NÃO É NECESSÁRIO ENTREGAR NENHUM REGISTRO, SERÁ PREMIADO O ALUNO QUE APRESENTAR AS INFORMAÇÕES AOS SEUS COLEGAS DE MANEIRA CRIATIVA OU BEM EXPLICADA DE ACORDO COM O QUE FOI PEDIDO.
PRÊMIO : METADE DO VALOR DE UMA AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA (SEM SER A DE FINAL DE TRIMESTRE)
TEMPO DE PREPARO PARA ESTE DESAFIO / SOMENTE ESTA SEMANA / APRESENTAÇÃO NO DIA 04/07/11 NO SEU HORÁRIO DE AULA/GEOGRAFIA
BJS E ATÉ MAIS
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Bacias Hidrograficas
Bacias Hidrográficas do Brasil
O que são, principais bacias, localização, mapa, extensão, atividades praticadas, importância
O que são, principais bacias, localização, mapa, extensão, atividades praticadas, importância
Legenda Bacia Amazônica Bacia do Araguaia-Tocantins Bacia do rio Paraíba Bacia do rio São Francisco Bacia do rio Paraná Bacia do rio Paraguai Bacia do rio Paraíba do Sul Bacia do rio Uruguai |
Mapa das Bacias Hidrográficas do Brasil (fonte: Ministério dos Transportes - Governo Federal)
domingo, 12 de junho de 2011
MEUS AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer ao maravilhoso gesto de carinho a todos os alunos , aos seus familiares e as professoras do Júlia Paraíso ! Não só o dia do meu aniversário foi maravilhoso, a semana inteira foi repleta de homenagens que me deixaram muito feliz!
Entrar nas salas e ver o rosto de cada um de vocês na hora que me fizeram a surpresa, foi incrível ! VOCÊS SÃO D+! BEIJOS E MUITO OBRIGADA!
Rose
Entrar nas salas e ver o rosto de cada um de vocês na hora que me fizeram a surpresa, foi incrível ! VOCÊS SÃO D+! BEIJOS E MUITO OBRIGADA!
Rose
sábado, 11 de junho de 2011
MATÉRIA DADA EM SALA
O RELEVO BRASILEIRO
O relevo do nosso país é composto de planaltos, depressões e planícies.
Os planaltos mais extensos são:
* os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
* os Planaltos e Serras do Atlântico Leste- Sudeste
* os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
* o Planalto e a Chapada dos Parecis
* os Planaltos e Serras de Goiás-Minas
Chapadas são elevações com encostas muito inclinadas e topo plano.
As depressões mais extensas são:
* a Depressão da Amazônia Ocidental
* a Depressão Sertaneja e do São Francisco
* a Depressão Marginal Sul- Amazônica
* a Depressão Marginal Norte- Amazônica
* a Depressão do Araguaia
* a Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná
As planícies mais extensas são:
* a Planície e Pantanal Mato-Grossense
* a Planície e Pantanal do Rio Guaporé
* as Planícies Litorâneas
* a Planície do Rio Amazonas
Os pontos culminantes do relevo brasileiro são:
* Pico da Neblina , com 3.014 metros de altitude, localizado na Serra do Imeri, Estado do Amazonas.
* Pico 31 de Março , com 2.992 metros , também situado na Serra do Imeri , no Amazonas, fronteira do Brasil com a Venezuela.
* Pico da Bandeira , com 2.889 metros, na Serra do Caparaó , no Estado do Espírito Santo.
O relevo do nosso país é composto de planaltos, depressões e planícies.
Os planaltos mais extensos são:
* os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
* os Planaltos e Serras do Atlântico Leste- Sudeste
* os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
* o Planalto e a Chapada dos Parecis
* os Planaltos e Serras de Goiás-Minas
Chapadas são elevações com encostas muito inclinadas e topo plano.
As depressões mais extensas são:
* a Depressão da Amazônia Ocidental
* a Depressão Sertaneja e do São Francisco
* a Depressão Marginal Sul- Amazônica
* a Depressão Marginal Norte- Amazônica
* a Depressão do Araguaia
* a Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná
As planícies mais extensas são:
* a Planície e Pantanal Mato-Grossense
* a Planície e Pantanal do Rio Guaporé
* as Planícies Litorâneas
* a Planície do Rio Amazonas
Os pontos culminantes do relevo brasileiro são:
* Pico da Neblina , com 3.014 metros de altitude, localizado na Serra do Imeri, Estado do Amazonas.
* Pico 31 de Março , com 2.992 metros , também situado na Serra do Imeri , no Amazonas, fronteira do Brasil com a Venezuela.
* Pico da Bandeira , com 2.889 metros, na Serra do Caparaó , no Estado do Espírito Santo.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A guerra dos mascates (1710)
Era antiga a rivalidade entre os fazendeiros estabelecidos em Olinda, em franca decadência, e os ricos comerciantes portugueses residentes em Recife, apelidados desdenhosamente de mascates. Após a expulsão dos holandeses, caiu a venda de açucar, criando dificuldades aos ruralistas olindenses que, de mau grado, tiveram de se socorrer de empréstimos feitos pelos comerciantes recifenses. Embora Olinda permanecesse sede de Comarca, os habitantes de Recife pleitearam e conseguiram sua elevação à categoria de vila, ganhando autonomia administrativa e provocando sérios embaraços quando se discutia a fixação das divisas entre as duas localidades. Revoltados, os olindenses organizaram uma tropa de 20 mil homens, invadiram Recife, destituiram os mascates que representavam a autoridade da vila e se assenhorearam dela. Após destruir o pelourinho, que simbolizada a autoridade local, nomearam para governador o bispo Alvares da Costa, enquando um chefe olindense mais ousado e radical, de nome Bernardo Vieira de Melo, chegava a propor a procamação de uma república independente. A ordem foi restabelecida com a chegada do novo governador, Felix José Machado. Arrefecidos os ânimos, o rei D.João V deu anistia geral aos revoltosos, encerrando a questão.
Emboabas (1708)
A Guerra dos Emboabas foi uma simples luta pela posse das minas, já que os paulistas, que primeiro haviam descoberto as jazidas de ouro de Sabará e se aprofundaram pela região à cata de novos tesouros, passaram a considerar uma intrusão a chegada de elementos estranhos para participar da lavra do minério. Portugueses ou não, esses invasores passaram a ser conhecidos por emboabas, nome que lhes foi dado pelos índios, por calçarem longas botas, à semelhança de pássaros com as pernas empenadas. No embate entre as duas forças prevalecia a lei do mais forte, já que o governador da capitania não tinha condições nem vontade política de mediar a questão, que se tornou grave com o massacre de trezentos paulistas, já rendidos e desarmados. Um novo encontro sangrento deveria ocorrer com a chegada, de São Paulo, da tropa comandada pelo bandeirante Amador Bueno da Veiga, mas, providencialmente, toma posse um novo governador e os emboabas consentem em assinar um tratado de paz.
domingo, 5 de junho de 2011
CONTINUAÇÃO MOVIMENTOS NATIVISTAS
Revolta de Beckman
Movimento ocorrido no Maranhão, em 1684 teve duas causas diferentes, embora entrelaçadas. De um lado, os Jesuítas protestavam contra a escravidão dos índios, o que prejudicava o seu trabalho de catequese. Inutilmente reclamaram, primeiro ao Governador e, depois, à própria Metrópole, cujas ordens chegavam ao Maranhão (então com um governo separado do restante do Brasil), mas simplesmente não eram cumpridas. Do outro havia a revolta da população em geral, inclusive dos escravocratas contra a Companhia de Comércio do Maranhão, fundada em 1682 e que recebeu da coroa o direito de monopolizar a atividade comercial, controlando a exportação e a importação e estabelecendo os preços segundo seu próprio critério. Em troca, a Companhia se comprometeu a proceder a importação de 500 escravos africanos por ano, que seriam vendidos a um preço pré-estabelecido em contrato, de maneira a substituir, paulatinamente, o escravo índio pelo escravo negro. O monopólio foi estabelecido imediatamente, mas a importação de escravos não chegou a acontecer.
Aproveitando-se da fragilidade do governo local, um grupo de 60 homens armados, comandados pelos irmãos Manuel Beckman e Tomás Beckman, depõe o capitão-mor Baltazar Fernandes e reivindicam o fim imediato do monopólio. Todavia, logo depois, chega ao Maranhão o novo governador, Gomes Freire, que restabelece a ordem, e manda enforcar Manoel Beckman, enquanto que seu irmão foi exilado. A Companhia de Comércio foi extinta e a Companhia de Jesus voltou à sua atividade de catequese, mas os índios que participaram da guerra foram incorporados ao braço escravo.
A Inconfidência Mineira (1789)
Nascida de um sonho estudantil, sem consistência ideológica e, principalmente, sem uma estratégia militar definida, a insurreição de Minas estava, desde o início, destinada ao fracasso. Os jovens acadêmicos, recém chegados da França, onde haviam tomado contato com as novai ideias dos iluministas e enciclopedistas, acreditavam ser o Brasil um excelente campo para a aplicação prática dessas teses, tanto mais, que encontraram, nas Minas Gerais, um ambiente de agitação e revolta, pelo anúncio de novas medidas visando aumentar a arrecadação de impostos por cima das já exauridas minas de ouro. Unindo-se a outros elementos locais, e contando com a participação apaixonada e delirante de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, os conjurados mineiros passaram a atrair a adesão de outras regiões do país, fazendo-o de forma descuidada e sem planejamento, o que tornava quase impossível manter segredo do movimento que se organizava. Não bastasse isso, como costuma acontecer em movimentos revoltosos, acabou surgindo um traidor, na pessoa de Joaquim Silvério dos Reis que, devedor do fisco, acreditava que seus débitos seriam anistiados com o benefício da delação. O governador de Minas Gerais, visconde de Barbacena, tomou a primeira providência para abortar a revolta, suspendendo a derrama (imposto proporcional aos rendimentos e que, naquele momento, estava fixado em um quinto do ouro apurado). Em seguinda, mandou prender os inconfidentes, que, depois de um longo processo, foram condenados: doze deles receberam a pena de morte e os restantes a de degredo. Mais tarde, revista a sentença apenas Tiradentes teve sua pena de morte confirmada, sendo os demais degredados, menos Cláudio Manuel da Costa, que suicidou-se na prisão. Tiradentes foi enforcado em 21 de abril de 1782 no Rio de Janeiro, sendo esquartejado e suas partes expostas em Minas Gerais.
MOVIMENTOS NATIVISTAS
É IMPORTANTE LEMBRAR!
QUANDO SOLICITAMOS UM TRABALHO NÃO PRETENDEMOS RELER CÓPIAS E SIM O QUE O ALUNO CONCLUI DE SUAS BUSCAS, PARA ASSIM PODER PARTICIPAR E DEBATER SUAS DÚVIDAS. CÓPIAS NÃO TIRAM DÚVIDAS ( GERA CANSAÇO E TIRA-SE POUCO PROVEITO).
MOVIMENTOS NATIVISTAS E DE INDEPENDÊNCIA
Saiba a diferença que existe entre esses dois termos.
Nativismo representa movimentos de defesa da terra, sem qualquer caráter separatista. Havia nos nativos uma consciência de brasilidade, um sentimento de que o Brasil, embora fiel a Portugal, tinha diferenças na sua cultura e objetivos, que precisavam ser respeitadas pela coroa portuguesa. Cada vez mais os brasileiros se insurgiam contra a interferência dos reinos (portugueses vindos do reino), que por sua vez não viam com bons olhos os nascidos no Brasil, nem tampouco aqueles que, embora vindos de Portugal, já tinham adquirido o jeito de viver da terra. Além do mais, após a restauração de Portugal, com a nova dinastia da Casa de Bragança, aumentou a pressão do reino contra as colônias, criando uma situação difícil e injusta a que os nativos, com consciência política já mais desenvolvida, relutavam em aceitar.
Já os movimentos de Independência, ou separatistas, eram mais radicais e pretendiam, de fato, separar o Brasil de Portugal, criando um governo próprio e soberano, sem interferência externa de qualquer natureza. Embora os movimentos nativistas fossem acompanhados com uma certa tolerância e até mediação por parte dos Governadores, já as tentativas de independência foram rechaçadas com energia e violência, aplicando-se nos insurgentes sérios castigos, para evitar que o exemplo fosse seguido por outros.
Fontes:
www.suapesquisa.com/historiadobrasil
http://historia.campus2.vilabol.uol.com.br
GANHADORES DE PONTOS EXTRAS
PARABÉNS!
Aos alunos Carolina e Gregory da sala 04!
Durante a semana passada foi lançado um desafio sendo respondido por ambos . Fiquei muito satisfeita em perceber o interesse e a participação . Amei!
Resposta do desafio:
Time: Barcelona / Estado: Barcelona/ Capital: Catalunha
Latitude: 41º 24' N
Longitude: 2º 9' E
eTime: Manchester United / Estado: Reino Unido Inglaterra/ Capital : Manchester
Latitude: 53º 29' N
Longitude: 2º 12' W
PONTOS EXTRAS! PONTOS EXTRAS! PONTOS EXTRAS!
Aos alunos Carolina e Gregory da sala 04!
Durante a semana passada foi lançado um desafio sendo respondido por ambos . Fiquei muito satisfeita em perceber o interesse e a participação . Amei!
Resposta do desafio:
Time: Barcelona / Estado: Barcelona/ Capital: Catalunha
Latitude: 41º 24' N
Longitude: 2º 9' E
eTime: Manchester United / Estado: Reino Unido Inglaterra/ Capital : Manchester
Latitude: 53º 29' N
Longitude: 2º 12' W
PONTOS EXTRAS! PONTOS EXTRAS! PONTOS EXTRAS!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Entradas e bandeiras
Procure assistir videos sobre o tema auxiliam na compreensão
A partir de 1700, é iniciado no Brasil um processo de alargamento de suas fronteiras com o objetivo de dominar e exterminar os indígenas e as missões dos jesuítas espanhóis, mapeamento do território brasileiro, mineração de ouro e esmeraldas além de outros metais e pedras preciosas, e obtenção de mão-de-obra escrava. As Entradas e Bandeiras surgiram predominantemente em um período em que o Brasil já contava com inúmeros centros populacionais espalhados pelo seu territórios. Os movimentos originaram-se no nordeste para a região do amazonas e posteriormente para o centro do país. Por outro lado, as Bandeiras partiram de São Vicente, em São Paulo, em direção ao Rio Grande do Sul, além de incursões pela região Centro-Oeste. O movimento das Entradasantecederam às Bandeiras, e ambos possuíram características diversas entre si.
Entradas
Grande parte do território brasileiro era ainda desconhecido: neste período, portanto, as terras ignotas possuíam, para o colonizador, uma aura de mistério que os levava a crer nas grandes riquezas em fontes perenes de metais preciosos ainda não exploradas. Assim nascem as entradas, tendo por objetivos a busca do ouro e o combate e a captura aos "selvagens hostis".
As entradas, portanto, foram os primeiros responsáveis pela dizimação em grande escala das tribos indígenas no Brasil. A ação dos catequizadores, ao passo que se opunha a esta caçada humana, acabava por facilitar o trabalho dos entradistas: a catequização dos índios, que se aglomeravam em aldeias, tornava mais facilitada a própria aniquilação deste povo. Os portugueses ainda aproveitavam as hostilidades entre certas tribos inimigas e jogavam-nas umas contra as outras, tirando grande partido disto. Apesar destes fatos, a luta dos portugueses não se desenvolveu sem perdas: os índios, de grande tradição caçadora e guerreira, opuseram grande resistência ao português. Mas a caçada portuguesa aos indígenas, ainda assim, foi implacável.
Bandeiras
São Paulo foi o grande centro irradiador das Bandeiras. Enquanto as primeiras Entradas possuíam por característica o recrutamento de uma gente aventureira, sem compromissos oficiais, as primeiras Bandeiras foram oficialmente organizadas pelo Governador-geral D. Francisco de Sousa. Possuíram as Bandeiras caráter mais pacífico que guerreiro, embora algumas das bandeiras, com seus sertanistas experientes, foram contratadas para o extermínio de índios ainda rebeldes à colonização e aos negros fugitivos estabelecidos nos quilombos.
Um dos movimentos bandeirantes organizados chegou a percorrer as maiores distâncias de que se tem notícia entre todos os movimentos exploratórios continentais: as jornadas empreendidas por Antônio Raposo Tavares chegaram a somar distâncias percorridas de dez mil quilômetros, abrangendo pioneiristicamente o espaço continental sul-americano. Através das bandeiras, iniciou-se também a exploração do espaço amazônico.
Também a expedição comandada por Fernão Dias Pais foi importante: à procura do ouro, Dias Pais morreu sem vislumbrar seu paraíso de riquezas. Porém, seu filho, Garcia Pais, e seu genro, Manuel de Borba Gato, prosseguiram na busca, fixando-se em Minas Gerais, uma região que atraía muitas outras expedições bandeirantes. Estas que vieram descobriram finalmente as tão almejadas minas auríferas na região das Minas Gerais.
Antes de surgir a primeira vila, antes de surgirem as primeiras plantações de cana-de-açúcar, os portugueses entravam no sertão brasilerio em busca do ouro. Mas quando o açúcar passou a concentrar todas as atenções da Coroa Portuguesa, as entradastornaram-se raras, a vida da colônia ficou resumida ao litoral.
Os paulistas, vivendo numa pobre cidadezinha do interior, no planalto, longe do açúcar, longe dos rebanhos e do pau-brasil, buscavam sua subsistência na 'caça ao índio'.
No final do Séc. XVI, começou um movimento para o interior, pois o Governo Geral deu impulso à busca de ouro e prata, dando um caráter oficial às bandeiras. E ainda, após choques com os colonos, os jesuítas fundaram missões (reduções) no interior. Isso despertou a cobiça dos bandeirantes, pois existiam milhares de nativos acostumados ao trabalho agrícola, muito mais valiosos que os 'índios bravos'. Dessa forma começaram a atacar as reduções.
Anos depois, quando os índios das missões receberam armas dos espanhóis para defenderem-se, os bandeirantes penetraram cada vez mais no sertão. Foi essa penetração que traçou os contornos aproximados do Brasil atual. O Tratado de Tordesilhas tornou-se uma relíquia do passado e o ouro surgiu como recompensa aos desbravadores do sertão.
Albert Eckhout
Albert Eckhout
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Albert Eckhout (1610 — 1666) foi um pintor, desenhista, artista plástico e botânico holandês. É autor de
pinturas do Brasil holandês envolvendo a população, os indígenas e paisagens da região Nordeste do Brasil.
Chegou ao Nordeste do Brasil junto com Frans Post, em 1637, na comitiva do príncipe Maurício de Nassau,
onde permaneceu até 1644. A sua missão como pintor era a de registrar a paisagem brasileira. Muitas de
suas pinturas ajudaram a Europa a ter uma idéia do Novo Mundo. Além de Recife, (Mauritsstad), conheceu
o interior da região Nordeste, a Bahia e ainda o Chile. Em terras da Nova Holanda, retratou os habitantes,
a fauna e a flora com riqueza de detalhes. Depois de retornar à Europa, continuou servindo Maurício de Nassau
até 1653, sendo transferido para Dresden, na Alemanha, onde trabalhou por dez anos para o príncipe-eleitor
A vinte e uma telas de Eckhout podem ser divididas entre nove obras etnográficas, onde são retratados os
nativos e mestiços do Brasil, e doze naturezas-mortas, frutas, legumes, vegetais em geral, até hoje bem
preservadas e catalogadas. O rei da França recebeu uma coleção de pinturas que foi usada para fazer
tapeçarias, as chamadas "Tapeçarias das Índias" tornaram-se muito conhecidas e foram tão copiadas que os
cartões originais se estragaram. João Maurício de Nassau-Siegen conservou-as em sua residência, em Haia,
até 1654, quando ofereceu vinte e três originais de Eckhout ao gabinete de arte do Rei Frederico III, da
Dinamarca. Hoje, a quase totalidade das obras que Albert Eckhout pintou no Nordeste do Brasil pode ser
vista no Museu Nacional de Copenhagen.
O imperador Pedro II do Brasil, em visita à Dinamarca em 1876, pôde conhecer as obras de Eckhout e,
impressionado com a beleza dos quadros e a importância que representam no Brasil, encomendou cópias
em tamanhos menores a Niels Aagaard Lutzen, que estão hoje preservadas no Instituto Histórico e Geográfico
Estilo
Os seus personagens, solitários, ocupam exatamente o centro do espaço pictórico e parecem fitar, face a face,
o espectador. A técnica e o estilo aplicados nas suas naturezas-mortas eram inovadoras para o século XVII.
Entre suas obras destacam-se Dança dos Tapuias, Composição com cabaças, frutas e cactos; Os dois touros;
Mameluca; Mulato; Índia Tapuia; Índios; Mulher Africana."Para registrar as realizações de seu governo,
preservar em tela a paisagem e a topografia da conquista, bem como os feitos militares e a arquitetura militar e
civil do Brasil holandês, o Conde de Nassau contou com os serviços do pintor Frans Post. Para documentar a
natureza, contou com o traço seguro de Albert Eckhout, encarregado de retratar figuras de nativos, habitantes
do Brasil e originários da África, vegetais, animais, naturezas-mortas e outros trabalhos destinados mais
à divulgação científica do que à decoração de ambientes", escreveu Leonardo Dantas Silva
no catálogo que demorou dois anos para ser estruturado.
(retirado de: http://www.soniasilva.com.br/figuras/Eckhout/eckhout.htm)
Galeria
- Dança dos Tapuias
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